Primeira Vez | Resenhas | Fanfics e Ficwriters

Tenha a honra de ser o first!

9 de abr. de 2015


Eu disse que eu estava de volta, huh? 

A gente realmente não acredita em você, sabia?
Uhum! E ninguém quer saber o que significa a capa, ou o que é Primeira Vez, ou saber da minha vida?


Não!

Você nos abandonou Sabrina, não me venha com essa.

Perdoa ai, na moralzinha gente!

Hm. Ok. Dependendo do que você tiver ai contigo.

 Decidi, por estes dias, fazer a tag Resenhas. 
E não, eu NÃO vou escrever sobre filmes, livros e séries; porque isso é o que everbody faz. Okay?

Vamos lá!


Aviso

Este post é relativamente grande, contém spoilers e caso você não queria ver tem duas opções:
 ou 





Primeira Vez. Já pensaram nas milhares de primeiras vezes na vida de vocês?

Primeiro passo.
Primeiro beijo.
Primeiro blog.
Primeiro amor.
Primeiro olhar.
Primeiro dia incrível num parque.
Primeira vez.

Esta One-Shot foi construída em algumas horas, num dia de tédio no escritório.
Eu realmente não me recordo como cheguei ao tema, somente senti vontade de fazer algo do gênero Angst, e é claro, me senti inspirada com o Mini Desafios de Escrita do Social Spirit.
Infelizmente ninguém por lá decidiu usar esse tema, mas eu os vi publicando fanfics incríveis e pensei: Por quê não?

A minha principal fonte para o desenrolar do texto foi o medo. Medo de fazer algo que lhe tire da rotina. E eu estava num bloqueio invencível naquela semana. Sem postar SuperAfim, sem vontade de escrever mais nada. O blog morrido aqui. Enfim, decidi dedilhar um pouco no word. E no trabalho. (Eu já havia feito meu serviço. Foi num daqueles dias ociosos que eu tenho por lá.)

Ignorei todas as mensagens que meus nervos me enviaram. Não me dei conta do pavor que meu corpo sentiu, e muito menos, dos avisos que meu cérebro me transmitia. Minha respiração encurtava, minhas mãos suavam e os pelos da minha nuca se eriçaram.
Começar Primeira Vez foi uma batalha. Eu não sabia pensar num personagem tão dramático quanto uma criança, levando em conta a tal primeira vez.
Eu já tinha o final e o enredo pronto, mas começar me pegou e me martelou a cabeça por um tempo. Meu intuito - muito bem atingido, por sinal - era de surpreender o leitor, porém, deixá-lo angustiado. (Ah, por isso o gênero Angst!)

Brinquei um pouco com a mente de quem lê. Você inicia o seu cenário de leitura imaginando tudo!

"Eu estava imaginando várias possiveis primeiras vezes kkk Depilação, ginicologista, sei la kkkkkk "

~Kah_Snape


"Confesso que quando bati os olhos no título, logo imaginei algo "hot" e um tanto insinuador. Sério, eu fiquei pensando bobeira por uma boa parte da leitura, depois pensei que a garota estava indo ao genecologista pela primeira vez."
Lollallyn

"Passei a fic inteira absolutamente agoniada pensando "a mãe dela vai mesmo obrigá-la a se prostituir?? Que senso de comédia mórbido é esse?". "
Sarah Hardt
"Oh, mas quando ela disse que tinha doze anos e todas tinham de acabar por o fazer, achei que seria a primeira vez dela a comprar um soutien XD "
Elyon Somniare

Estas são algumas reações sobre a trama. E é hilário ver que 80% do público imaginou primeiras vezes de nós mulheres. 
Ginecologista, Soutien e a prostituição ficaram no topo dos palpites.
Fiquei feliz por alcançar a dúvida já no começo do texto. Era a intenção.

Eu só tenho doze anos! Frágeis e vividos doze anos. Mãe queria que eu fizesse isso sem ao menos me perguntar se eu estava preparada. Queria me levar ao covil dos monstros e nem me dera uma armadura. Como me proteger?
Decidi não dar um nome para a nossa garotinha.
A construção de um personagem, numa fanfic/livro/texto é o ponto crucial para seguir viagem.
Porém, eu caí no limbo: Quem vai passar por um momento tão trágico como a primeira vez num avião? (Olha o spoiler ai gente!)

Só poderia ser alguém frágil como uma criança de doze. Sua mente é construída de sua infância e influenciada pela sociedade em que vive. Sem contar a pressão dos pais com o comportamento.

“Ora querida, você já é moça. Tem que se virar sozinha.”
Minha pequena protagonista está sofrendo e nos conta o que se passa na sua mente.
Logicamente que ela não precisa explicar o que aconteceu antes, porque ela está somente pensando.
Certo?

A grande intenção da trama se enrolar desta forma é justamente para dizer: Eu não estou contando à você; estou apenas pensando. Você é quem está invadindo minha mente!

Grande sacada, huh?

A odiei por um segundo. Por dois. Passara-se meia hora e eu ainda a odiava por aquilo. Desliguei meu celular como punição pela péssima mãe que ela era. Droga! Quanta falta eu sentia de seu perfume adocicado agora.

Deixar o personagem em um cenário de risco. Ou, pelo menos fingir, foi a minha tática para irritar o leitor. 

Até porque, pqp Sabrina! A menina vai ser vendia para um pedófilo e você a deixa sofrer sozinha!

Exatamente! 
 Tirar o único conforto, que era a mãe, foi a minha maneira de tirar a menina da zona segura.
Daí em diante foi a hora de me divertir totalmente com o público e os deixar raivosos com o futuro da garota.

Senti tudo se mexer ao meu redor. Primeiro como em uma estrada de terra, me fazendo pular onde eu estava. Depois, mais rápido. Mais veloz. Mais firme. Não parava até que senti o torpor.
A conotação sexual foi proposital para a construção do personagem sofredor e injustiçado que eu pretendia. Tudo isso para brincar com a mente do leitor e o deixar com um certo "ódio" pelo meu trabalho.
(Ninguém normal gosta de ler meninas sendo estrupadas, né?)

Suspirei.
Acalmei-me.
Sorri.
Para a primeira vez num avião, até que não fora tão ruim. Tinha até bolo de chocolate!

Sou perfeccionista. O espaçamento nas ações "Suspirar, Acalmar e Sorrir" me ajudaram a construir o momento de segurança para a pequena de doze anos. Assim eu pude jogar o avião na trama e deixar vocês com cara de:

 

HAHA! A melhor parte, huh?

Fiz da melhor maneira que pude. Principalmente para você voltar o texto e encaixar o avião desde o início do texto.

O bolo de chocolate, hm, foi para deixar o texto mais delicado.

Enfim, é isso gente. Espero que, você que já leu, leia de novo:



E se não leu: LEIA!
Estou mandando.

Novamente gente, quero pedir desculpas pela filha da puta que eu sou. Eu sumi, eu nem dei notícias nessa porra de vida. Mas OK, eu sempre amarei vocês, seus bando de noia <3



Enfim, é isso. Amo vocês. Não sumam. 
Compartilhem no Facebook, dê +1 no Google+, conte para seus amigos (inimigos) no Twitter e sejam felizes.

Fui!





Pequeno espaço para os devidos créditos: Imagem de apresentação é uma reprodução: MINHA! Isso, a capa da fanfic pertence solámente a euzinha.
Imagens adicionais, tais como gifs, são da INTERNET.